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O Rio de Janeiro mudou. Será?


Este foi um caso que aconteceu hoje comigo. Depois que passa fica até divertido de contar. Então recoste-se aí e leia até o final. E, se gostar, vale também compartilhar essa experiência.


Mariana, minha esposa, foi transferida para o Rio de Janeiro (moramos hoje em São Paulo) e estamos aqui procurando um imóvel para alugar nesta semana.

Principalmente para quem é de outros estados (no meu caso de Minas e minha esposa do Ceará), as notícias do Rio (as que vendem mais) são de muita violência, assaltos, furtos de veículos, coisas neste nível.


Eis que fomos visitar um imóvel hoje em um condomínio na Barra - Americas Park (se não me engano) e deixei o carro (só depois que vi, claro) em um local de estacionamento proibido.


Não gostamos do imóvel e a visita foi resumida em um tempo próximo de 15 minutos.


Voltamos para o carro e o carro não estava no local. Se você já teve o carro furtado sabe exatamente o que senti na hora; você se pergunta: Uai (porque sou mineiro), não deixei o carro aqui? E sai do ar por uns segundos e começa a relembrar os passos, e pensa que está ficando meio doido ou esquecido ou velho (ou as três coisas juntas). E olha para um lado, olha pro outro, sem acreditar que está acontecendo isso com você...


Virei para minha esposa e disse: caramba (não foi bem essa palavra), acabamos de chegar e já fomos "sorteados"? Roubaram nosso carro em tão pouco tempo? Que r(d)ecepção...

Nos instantes seguintes você volta ao chão e começa a perguntar às pessoas próximas se viram algo sobre o carro... Aí tivemos aquela notícia "meio boa e meio nem tanto" (escutei essa hoje de meu amigo Peterson): o carro tinha sido guinchado...


Fiquei impressionado com a qualidade do serviço público da Prefeitura do Rio de Janeiro: que rapidez, que eficiência, o prefeito acabou de ser empossado e o serviço já está no nível de excelência, mas ...

Aí é a novela de ir para um depósito de carros da prefeitura (normalmente um lugar afastado), e passar por processos manuais, burocráticos, demorados e claro, muito chatos (vou para o final da história pois você não merece).


Vamos aos pagamentos das taxas: naturalmente um taxa de remoção (R$195), outra de uma diária no pátio de carros (R$79) (embora o carro tenha ficado por lá dentro menos de 2 horas), e uma abusiva taxa de "conveniência" de R$50 (cinquenta reais mesmo), uma verdadeira agiotagem regulamentada, cobrada pela empresa CredPay, com um "ponto de atendimento" dentro da própria estrutura da Prefeitura, e que, inclusive não contabiliza e não dá recibo da taxa cobrada - por fora mesmo! Só pude pensar, o Rio antigo, de muita corrupção, ainda sobrevive..


Prefeito Eduardo Paes, desejo ao senhor uma brilhante estadia na Prefeitura onde o senhor possa fazer o que deve ser feito: livrar o povo carioca de todas (ou muitas) mazelas como essa e oferecer um bom serviço público do início ao fim.


No final do dia, estamos com o carro de volta e aprendemos a lição: agora para visitar mais imóveis somente Uber ou Taxi.


Forte abraço e excelente ano novo.


Steiner Frazão






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