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Quanto vale uma Fidelidade?

tempo de leitura - 2 minutos

Como, depois de 20 anos, troquei minha operadora de celular

No mundo da tecnologia, e especificamente no das operadoras de celular, as coisas mudam muito rapidamente e, depois do advento da portabilidade, a fidelidade saiu de cena para a concorrência se valorizar ainda mais.

Muito bom para nós, clientes!

Sou, ou melhor, fui cliente e confesso, simpático, meio que fã mesmo, da operadora Vivo por 20 anos. Comecei essa história ainda com a Telemig Celular em 1998. Mudei de cidade, mudei de estado, tive que mudar de número, mas estava sempre com ela (e achava que ela comigo).

Acabei meu relacionamento depois de todo esse tempo por ela me cobrar quase R$2,00 (isso mesmo) por minuto em uma ligação de longa distância para outras operadoras.

Realmente pode parecer pouco, mas é muito se tem uma concorrente que não cobra nada e te oferece um serviço muito parecido com a primeira.

Ou seja, significa que ou ela não dá importância para o desejo ou costume de uso de seu cliente, ou está atrasada em sua tecnologia. Em ambos os casos perde.

Não digo que foi fácil, pois não foi; relutei bastante pois era uma relacionamento de longa data, mas meu lado racional tinha claro que não fazia sentido pagar por alguma coisa que não era necessário... e aí, desapeguei. E vamos em frente.

Nem sei ainda como será o próximo relacionamento, mas não me deixo mais ser explorado.

E ainda que seja difícil desacostumarmos, pois naturalmente significa sair de uma espécie de zona de conforto, acredito que precisamos representar bem nosso papel enquanto Clientes, que é de exigir para melhorar: exigir melhores produtos, melhores serviços, melhores relacionamentos, melhores empresas, melhores fornecedores, melhores políticos, pois só assim iremos contribuir para a melhoria do nosso país e de nossas próprias vidas.

E viva a concorrência! Poder ao Cliente!

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